CULTURA DA INOVAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE
Se a crise é um problema, a inovação é a palavra da salvação. De um simples comércio ao CEO da empresa de comunicação, todos sentem que chegou o momento do ‘inova ou sai do jogo’. Cada mudança efetiva no negócio depende da atitude de cada funcionário. Mas o que fazer pra inspirar toda a organização com o espírito de inovação?
Segundo uma pesquisa (citar o nome da pesquisa), 70% dos jovens querem exercer sua criatividade no trabalho e não conseguem, e outros 72% sentem que as empresas não fazem uso completo de seus skills e habilidades. Apesar da maioria desses profissionais está super conectada e estimulada pela web, o acesso à informação não é necessariamente o combustível para a inovação.
Dedicar tempo para entender o real problema da empresa, analisando a fundo sua dinâmica no dia a dia, é a única forma de trazer resultados duradouros. É um esforço que, no futuro, economiza tempo e evita o dinheiro mal investido. Para entender se a empresa está preparada para inovar, é importante refletir sobre 3 pontos:
- Ela é Innovation friendly?
Para a inovação sair do campo das ideias e passar a fazer parte da cultura organizacional, ela precisa ser o driver das principais relações da empresa. É preciso olhar em volta e perguntar: isso é facilitador ou um entrave à inovação? E isso abrange a visão e a estratégia da organização; os processos; as práticas e os sistemas; o discurso e a atitude da liderança; e a percepção dos funcionários sobre o ambiente de trabalho. Além disso, ter uma organização que abrace o novo é essencial para impulsionar a inovação.
- Os processos contam com o erro?
As pessoas inovam mais quando a punição é menor se falharem e a recompensa é maior se vencerem. Mais do que reconhecer o acerto, quando se trata de inovação é importante que o planejamento dos projetos tenha espaço para a tentativa. Falhar oferece uma grande oportunidade de aprendizagem e deve ser visto como um componente importante do sucesso. Aprender com os fracassos, reagrupar e começar de novo com mais inteligência.
- A empresa estimula projetos pessoais?
A inovação pertence às companhias que abraçam os espíritos empreendedores dos seus funcionários. Estimular que eles usem os recursos e infraestruturas internas para botar em prática ideias que refletem as suas crenças e que também estão de acordo com os objetivos da empresa é permitir que as pessoas criativas sejam criativas. Isso motiva a equipe e traz retorno para a empresa. O resultado é claro: TODO MUNDO GANHA!
Com tudo isso, chegamos a uma conclusão: a crise fecha muitas portas, mas cria oportunidades. A ideia é que em algum lugar dois jovens podem estar criando a próxima empresa que vai mudar completamente o mercado. Nessa corrida para inovar antes dos inovadores, as empresas podem se precipitar na interpretação das necessidades de seus funcionários. Existem muitos planos mirabolantes de treinamento, mas pouca gente falando de processo, de clima organizacional e de dar espaço para a criação. Entender e identificar os nós do dia a dia que a empresa precisa desatar para deixar fluir o potencial criativo é libertador e efetivo.