INBOUND MARKETING | Se você acha que já sabe tudo do seu negócio na rede, atenção: VOCÊ VAI CAIR DO CAVALO!

Uma coisa muito comum está acontecendo entre as novas empresas brasileiras, aquelas que começaram a se destacar nos últimos anos e a crescer velozmente, e que não são as líderes de mercado, mas nelas se inspiram para definir onde querem chegar.

São duas ideias que refletem posição muito parecida, e que tem norteado o comportamento destas empresas, ou dos seus comandantes: o pensamento de que por hora não precisam do marketing na internet “estamos indo bem sem ele e quando for necessário o faremos”; e o pensamento, no caso daqueles que já começaram o trabalho nas redes, de que já estão fazendo o suficiente.

São dois enganos. Grandes. E que se revelarão, em algum momento, como tempo perdido. O primeiro pensamento é engano porque a hora é agora: a internet não trará futuro se este não for construído desde já. E o segundo também é engano porque a cada dia surgem novas possibilidades para o marketing digital.

Neste campo, tudo está apenas começando. O mercado ainda está se formatando, a toda hora há uma coisa nova surgindo, e as coisas novas não são substitutas das velhas apenas. Muitas vezes, são ampliação e renovação das estratégias antigas, e outras vezes, elas são complementares, vieram para se integrar ao extenso arsenal do marketing.

INBOUND MARKETING

Neste exato momento uma grande novidade está chegando, fresquinha, no Brasil, completando seus primeiros anos, uma nova tendência mundial, vinda dos Estados Unidos. A estratégia do Inbound parece simples: atração do público-alvo, que chamamos agora de persona, com uma consequente personalização de conteúdo, e monitoramento do engajamento – até o reconhecer de um movimento, num funil de vendas.

Funil de vendas: neste funil, visitantes iniciais de páginas virtuais e redes se tornam leads – pessoas que ocupam o lugar de pontes estratégicas para possíveis negócios – e por meio destes no final do funil se fecham as vendas, os resultados. Se, olhando assim, parece simples, chegando mais perto existe um mundo a ser desvendado, e há um método a ser correto e meticulosamente praticado.

A primeira atitude é conhecer o seu público. Se você não sabe qual o perfil do seu cliente, não vai poder conversar com ele, não vai nem mesmo encontrá-lo, saber onde ele está para a partir daí lhe fazer ofertas, basicamente de conteúdos. Para construir este perfil, a sua persona, existem técnicas precisas, como também para estabelecer o relacionamento que vai da informação à realização do ato da compra. Entre um ponto e outro há vários passos, e o primeiro deles será conseguir a permissão para levar adiante o relacionamento.

Conquistar interesse: isso mesmo! O Inbound visa, antes de mais nada, conquistar o interesse das pessoas alvo, relacionando-se com elas, enviando-lhes conteúdos relevantes, mensurando passo a passo a relação destas pessoas com estes conteúdos: abriu o vídeo? Abriu o post? Leu o e-book ou o e-mail que enviamos?

A hora certa: Com todo o conteúdo que esta pessoa já recebeu, saberemos quanto conteúdo ela acessou porque isso será monitorado. A partir daí, cabe perguntar se essa pessoa já está pronta para um passo adiante na profundidade do conteúdo. E mais: está pronta para a compra?

É a partir desta sequência que tudo se torna possível, ​ainda mais quando em convergência com o outbound. 

Com o Inbound marketing, está se acabando o tempo de dar um “tiro de canhão”, caro, para matar um monte de “formigas separadas”. Com pequenas e constantes ações focais se localizam e se acertam as formigas/personas, espalhadas pela web. E para as empresas pequenas e médias, a eficiência da estratégia se mostra muito melhor. Quem não tem os recursos de que precisa, mais do que nunca deve otimizá-los, e utilizar as alternativas que combinam menores investimentos e melhores resultados orgânicos.

Paulo Faria
Sócio-diretor da Agência.Casa